terça-feira, 15 de junho de 2010


VERSOS DE TORTURA

Sou de ti, oh minha bela, a sua saudade,
As lembranças de seus momentos de amor,
Sou o teu rastro de tristeza e vaidade
Que estendes em versos; lágrimas de dor...

Não! Não quiseras ser assim, o seu langor.
Na vida, oh meu bem, sou-te lealdade;
O teu sentir puro! Eu sou a tua verdade
No imenso afeto de seu peito; o esplendor!

Ah! Amor, sou todo o seu querer, ardente;
O seu tremor! No pensar infinito da vida
Eu sou a tua forma de amar simplesmente!

Mas também de sua tristeza, eu sou pudor!
Tão igual como as suas lágrimas, querida,
Pois que vivo exatamente, do mesmo amor!

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. Lindíssimo texto!!! Parabéns! Seu blog está lindo!!!
    Um grande abraço meu amigo poeta Dolandmay!

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