domingo, 13 de dezembro de 2009


No além de mim

Dou-te a concessão
a entrar nos meus sentidos,
a vincular o destino
que te prendes à minha razão.

Deixo-te entrar nos meus dias
E nas minhas noites de solidão,
a tentar descobrir
as fúnebres e tensas cobiças
que me altera o existir.

Libero-te a revelar a idolatria
que me abrasa a alma,
que se estende no louco sentir
do meu imenso coração.

E quando estiveres no alívio
da minha voz embriagada
cubra-me com o manto branco
do querer que te dominas,
que ambiciona e te envolves
sob a minha louca paixão!

(Poeta- Dolandmay)