sexta-feira, 22 de novembro de 2013


Depressão

Sozinho, no escuro, vazio viver
Sem ninguém a te enxergar...
Como é bom sentir que de você
Não há ninguém a desventurar...

Sem cor e sem por quê
Nem mesmo o amor encontrar...
Não tendo culpa o sofrer
Nem mesmo o peito a amar...

Deitar ao chão do mesmo bem,
Murmurar, o que não se tem
Em sua já própria expressão...

E ouvir os fantasmas de antes
Em suas vozes, já distantes
Num cantar sem viver a ser vão!...

(Poeta Dolandmay)

Ninguém mais que ninguém

Por que, oh, vida? Por que me deixou
nesse mundo egoísta e sem fulgor?
Nessa terra negra de injustiça onde miseráveis
se idolatram como que nesse mundo vivessem...
— Porcos imundos que sozinhos se afligem —
que não sabem nada do que é viver...
Ricos, pobres, bonitos, feios, negros, brancos...
(Ninguém mais que ninguém)
Do amor, os desejo a justiça e a sabedoria
mesmo fugidias e exaustivas de mim;
porque eu não sei quem sou nesse mundo,
quais todos, ao mesmo pecado em cumprir...

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013


Filosofando

De loucuras fazemos o amor;
do amor que os loucos vivem...

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Extensão indefinida

Que não sejamos conspirados nem forçados a amar
o que não nos faz justo. Que o amor nos seja livre da inveja
e da ignorância. Que não inventemos o despeito alheio
para benefícios e glórias que não nos (caibam) ao espírito.

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013


Eis o mal do mundo...

Tudo é uma troca! Por quê?
Sentir sem sentir... dar pra receber!
Não! doar por amor...
Receber, consequências...

(Poeta Dolandmay)