quinta-feira, 26 de agosto de 2010


MAIS QUE TUDO É AMOR

O que és de mim tão cedo pranto
Por vez em grande amor me ergue
A fazer da solidão um acalanto
Na estranha razão que me persegue...

Razão alheia que me é um tanto
No amado coração que me prossegue
Mais que tudo um estranho canto
Que o da paixão que o faz entregue.

Solidão oculta, oh, amor estranho,
Que por vez não sabe o seu tamanho,
Que não sabe o quanto vos me fere.

Um instante ausente e amargurado
Que nas noites mortas é meu pecado,
Na imensurável razão que o profere.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


ESPLENDOR

“O que seriamos sem o AMOR?
Ah, o Amor!
É o que nos faz faltar o ar!”

(Poeta Dolandmay)

(...)

Na alma existem segredos
que somente o amor
é capaz de desvendar.

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 17 de agosto de 2010


EM SILÊNCIO...

“Somos como as raízes da terra,
e como o orvalho nas folhas.”

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010


SOBERANO

Quão lindo é o amor;
No ciclo de todo o tempo,
Aos anseios de esplendor!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 15 de agosto de 2010


NO RELÓGIO DA VIDA

Que mundo levanta um tempo?
Vagueio nos anseios do prazer,
Nas veias infinitas do intento
Que hás num ar vago a morrer,

Que hás num ciclo de momento,
Visto que é postado a todo ser
Um dia abrangente a perecer,
Ou um largo cálice de lamento.

Posto que, noutra era, num além
Não há uma tristeza de estar,
Visto que a todo tempo também

Não há outra vida a reencontrar,
Não há outro destino que contêm
O desejo d’outro tempo levantar!

(Poeta Dolandmay)

terça-feira, 10 de agosto de 2010


A ETERNIDADE

Há coisas que não podemos entender
Antes que nos seja permitido...

Deus é tão claro com todos,
E, mesmo assim,
Teimamos em querer entender
O que já nos é entendido.

Pois que, o nosso único mandamento
É o amor-perfeito.
Assim que é direito, entendo.

Buscamos o que já temos,
E o que já nos é eterno para todo o sempre...
Visto que, dignamente,
É o que nos anseia o coração:
A eternidade inteira...

No mesmo tempo, velamos a morte,
Como que nos fossem a única vida,
A única corrente entre um caminho de sorte,
Onde há chegada, e onde há partida.

Mas certo que qualquer arvoredo
Nasce e se faz expor ao tempo de sol,
Como que cedo viesse a noite,
Como que os dias se clareassem no arrebol.

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


PENSE...

“Se todos fossem para sempre,
quem nos seria eterno?
Hás para cada um o seu tempo;
para que, a juventude, o seja plena!”

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010


SOLIDÃO OCULTA

Por que se esconde?
Tão oculta à visão.
Diz-me, donde
Está o seu coração.

Pregado na vida?
Donde está? Perdida,
Na voz da ilusão.

Por quê?
Oh, triste solidão.
És de amor?
Ou apenas canção.

Vivencia momento
De real sofri-dão!
Pele cortada, do nada,
Sem uma razão.

Porque mais parece
Um vulcão erudito,
Da voz d’um mito
A gritar por paixão!

(Poeta Dolandmay)

SONETO TRISTE

Quanta aflição, oh, triste agonia...
Espelho que me tinge a face.
O que há razão! Essa melancolia,
Sem ter “amor” não tem disfarce.

Lágrimas, que aos olhos nasce...
Pois que há vida, mas não há dia!
Não há prazer, imensa euforia
Que não se estende o seu enlace.

Por que me ocultas em prazer?
Se souberes que te sou tão forte,
Tão mais durável que meu viver...

Desfolharia, em mim, tua sorte?
Oh, vida! Dá-me seu renascer...
Para que, não te findes na morte!

(Poeta Dolandmay)