domingo, 12 de abril de 2015


Ao findar dos dias


Que tantos fossem os meus pecados
Dentro de mim ao rogar os céus...
Que tantos fossem, imaculados
Nos olhares puros dos santos meus!

Que tantos fossem de bens amados
Dentre a alma do querer, meu Deus!
Que tantos fossem, os seus rogados
Sob a imensa luz dos olhos teus...

Que imortais seriam quaisquer bens...
E no vagar da noite, sem ninguém,
Seriam os meus olhos de imenso amor!

Que os dias imprecados de morte,
No meu rogar de alegria, de imensa sorte
Seriam ao findar, sem imensa dor!

(Poeta Dolandmay)

domingo, 1 de março de 2015


Último verso


Por versos, eu te compus, amor!
Por amores verdadeiros, puros...
E te acabei na solidão, eu juro
Que ingênua não será mais essa dor.

Será qual o teu céu de esplendor,
Como a cor dos mamais maduros,
Será como os fantasmas, conjuro,
E da paixão ríspida por uma flor.

Jardins de florais altaneiros, leve,
Branco como um inverno em neve
Será este meu vazio na escuridão...

E nas noites plenas dos teus prazeres
Não ouvirás por melodias, dizeres
Os meus versos de amor e de ilusão!

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015


Amar?


Amar não é somente beijar
ou deixar se influenciar
por uma face bonita; (fazer amor).
Amar também é compartilhar
as dores e os problemas;
é ajudar sem ao menos esperar
um outro querer amar.

(Poeta Dolandmay)