quarta-feira, 29 de maio de 2013



O diário e o Poeta


Que nada de indiferente à bondade, à fé e ao amor nos seja pleno!

Que aos ocultos de nossa alma o sol possa brilhar mais intenso

na esperança de novos tempos...
Que de sentimento puro, o amor nos seja saudades eternas...
Que de todos os dias, Deus possa nos aliviar a alma
e nos conceder noites de conforto!
Pois, qual coração é capaz de guardar um segredo de amor?
Que forte possamos gritar este sentimento!
Que das honras nos levem as glórias do bem-querer!
Que possamos transcender a alma na excelência do amor-perfeito!
Pois, o que seríamos sem os sonhos infinitos de amor?
Por tudo somos de igual sentimento:
Não sabeis do que tu és, mas sim de tudo que me deste
sob os teus carinhos esplêndidos!
Que nada de obscuro possa nos ofuscar a alma!
Pois, de qual ambição somos elevados?
Ah, o amor, que das razões é o perfeito!
Que aos pecados não nos julguem por amor!
Na vida, somos eternos aprendizes, 
pois que de orgulho nada nos alimenta!
Eu entendi! O que nos anseia ao coração é dizer: eu te amo!
Então, "que seja doce", simplesmente...
Por nos ser constância a vida, 
passamos por decepções diariamente...
Ta, então, que amar não nos seja sofrer...
Que nos seja a outra metade, uma lembrança pura!
Que de amor possamos aquecer a alma!
Que de melodias o amor nos possa vestir!
Que as promessas de amor nos sejam imensas...
Que os anjos nos reservem a eternidade dos céus!
Que nas noites, possamos sonhar 
no que nos é esplendor, paixão e desejo!
Que vivamos na busca eterna do amor!
Que nada de incertezas nos possam romper a esperança!
Que o anjo dos sonhos nos possa proporcionar sonhos tranquilos!
Que nada de mal nos possa pertencer,
e que sejamos dignos nas nossas bondades!
Que no nosso peito não carreguemos as mágoas, e sim
a esperança de um novo amor, mais pleno e belo!
Que na vastidão do amor sejamos em verdade!
E que sejamos dignos do amor-verdade!
Que possamos cantar a vida na alegria de viver...
Que nos seja o amor a razão de tudo; luz, esperança e paz!
(Eis uma nova vida, e os fatos que sorriram...)
Que o Senhor esteja atuando em vossos corações!
Porque alma eu sou e da vida me alimento!
Porque de mim, nada é absoluto!

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 22 de maio de 2013



O meu conforto

Sol poente... noite fria! Cá estou! Sou eu.
Eleva-me à fragrância da flor morta...
Que do dia, me restou a vossa porta
Por voltar à luz bendita que morreu!

Sou do teu conforto de saudade
O teu grito erguido em trevas de infinito...
Prega-me à cruz da insanidade
Que sou de ti a história curta de um mito!

Sou eu! Cá estou! Abra-me seus espaços,
Minha cruz, onde morre a minha dor,
Que já breve volta à luz os meus cansaços...

Noite fria... solidão! Oh, meu amor!
Dá-me o conforto dos teus braços...
A ilusão dos meus instantes de primor...

(Poeta Dolandmay)


Você é louco?

Às vezes sou estrela.
Às vezes sou caminho.
Às vezes sou primor.

Às vezes sou trevas.
Às vezes sou alvorada.
Às vezes sou dor.

Às vezes sou esperança.
Às vezes sou Poeta.
Às vezes, sou amor.

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 17 de maio de 2013



A minha bênção

Vida nua, mariposa das noites, fria
Qual um rio corrente, sem nada,
Sem destino e desvairada,
De caminho torto... de ardentia...

Vagueando curva de pecados, fugidia
Em preces dolentes, maculada
Rompendo o sol, e desgraçada
Como as rochas vagas... de agonia...

Silêncio de bênçãos... branca alma
Arrastando saudades... sem talma
Poisando os pés descalço em dor...

Vida além... Ah, pobre vida além...
A vaguear no mundo... sem ninguém
No mendigar dum só pouco amor...

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 8 de maio de 2013



Ilusória

Deixa-me amar-te
unicamente em espírito:
sou do teu corpo humano
aquele sangue quente
que em suas veias
percorre frenético e compulsivo...

Tua imagem é como a lua
a clarear os meus sentidos;
porque em espírito
eu a conheço em amar-te...

Mas não me queiras
compulsar desejos vaidosos;
esperança lhe será em conforto,
todavia, à carne, me é
distante em conhecer-te.

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 2 de maio de 2013


Foto: Lee-Jeffries


Os meus fantasmas

Não me venham dizer que me amam!
Nenhum de vós; pois, que mentem...
Neste mundo não estou! Andam
Junto à minh’alma os que sentem...

E sobre mim, cruéis, nada inventem!
Erguidos são meus sóis, não iludam
Os meus fantasmas, que se erguem
Junto aos teus pés que tão me julgam...

Andem junto a mim, sem mesmo amor...
As estrelas, vejam como eu vejo...
Sintam ao meu peito a mesma dor...

Mas não me digam amar o mesmo céu,
Nem que de vossos corações sou desejo...
Pois, vivo neste mundo, mas não sou eu!

(Poeta Dolandmay)


Piedade

Os maus,
para vencerem com o mal,
se unem...
Mas os bons,
pelo bem,
sempre lutam sozinhos.

(Poeta Dolandmay)

Foto: Lee-Jeffries


Do arrependimento

Não os deixem fazer contigo o que querem!
Não se arrependa de ser tratado com indiferenças;
Pois, não terás nada do que se arrepender!
Seja cheio das maldades contra ti!
Não se deixa surpreender por nada...
Muito menos por ameaça de arrependimento;
pois, quem terá que se arrepender,
é quem te julgas em injustiças...
Faça com que o sentimento do seu coração
e consciência seja mais forte que tudo!

(Poeta Dolandmay)