quarta-feira, 29 de junho de 2011


Às Preces d’ Eles

Oh, vis, malditos seres iludidos
Que não conhecem o amor,
Nem ao menos o seu esplendor...
Que ao mundo vivem perdidos,

Que aos céus foram esquecidos,
Pois em vós há astros sem cor...
Que ao corpo não sentem calor,
Que em cânticos são deprimidos...

Fazeis fulgor aos seus acalantos;
O pudor que os vestem aos cantos
De paz e das verdades em luz...

Colheis em vós os afetos sagrados;
Pois que os livram dos pecados,
Que ao amor bendito os conduz...

(Poeta Dolandmay)


Por todos os dias...

“Que Deus esteja sempre conosco
amenizando as nossas noites
e nos alimentando com a luz do dia.
Que Deus não nos deixe confundir
o amor que no mundo nos é a vida;
o vigor que mortal algum há de apagar.
E que esse amor seja para sempre
a fonte e a luz das nossas almas
à nos conceder os céus e a vida eterna.”

(Poeta Dolandmay)


Recomeçar...

“Nada nos é tão puro quanto às lágrimas da verdade;
O reconhecimento da esperança e a renovação dos sonhos...
Nada nos é tão magnífico quanto o amor próprio.”

(Poeta Dolandmay)


Falando de amor...

“Nós falamos de amor e ao mesmo tempo
choramos o amor, talvez por não sabermos compreender
o que o próprio amor nos fala ao coração.”

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 16 de junho de 2011


O PRIMEIRO VOO

Amanhece, em um dia de fim de semana.
Meu coração palpitante estremece...
É chegada a hora de me provar ao mundo.
Indagados seres me esperam, ovacionados
Por suas grandes obras, nostálgicas, em alegrias.
Apresento-me! Pois não? Narra-me seu nome...
Cumprimentos... Mãos encolhidas, sujas!
Mãos limpas estendem-se, sem orgulho!
Rostos nojentos tiram-me com os olhos de ateus.
Faces perfeitas sorriem com a beleza dos anjos!
Uma cor! Um espinho! Um desespero! Uma flor!
Acalma-se, oh, alma, dentro de mim... Um anjo!
Um olhar surgiu-me na rua, tímido, recolhido.
Outros tão abertos, grandes, temidos...
Um anjo desce-me do céu, salvação d’um Poeta!
Olha-me nos olhos, me acalma, me segue...
O desespero acaba por uns momentos, sobre a cor!
Já da flor, sinto o aroma mais perfeito, já visto!
O espinho perfura-me o cerne, este o mais temido!
Críticos, hipócritas, devoradores de sonhos...
Velhos nostálgicos! Donos do mundo!
Carlos, Vinícius, Quintana, não!
Velhos idolatrados por seu próprio ser!
(Comedores de almas!)
Cala-se o Poeta, tímido, sem som na fala...
Ao seu canto recolhe-se sobre a proteção do anjo!
Por um instante, envolve-me sob o seu mantéu...
É a primeira vez do pássaro fora do ninho.
Marca-se a experiência, agora sim, segura!
Completa suas asas, por voar ao mundo, em ferozes traças!
Da cor: um agradecimento, um beijo!
Do espinho: uma cicatriz eterna!
Do desespero: um sofrimento necessário!
Da flor: um coração marcado!
Do anjo: faço completo silêncio... Obrigado!

Poeta Dolandmay

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Nunca desista de viver...

Mesmo que as feridas te cocem,
assim mesmo, as abençoe,
pois se ali estão é porque te tens a carne,
e porque ali te tens os sonhos,
e a esperança que elas se aliviem.

(Poeta Dolandmay)

quarta-feira, 8 de junho de 2011


Eu seria vítima de cegos...

Os espíritos são silenciosos e estão
Na nossa alma e sabedoria!
Muitos acham que recebem espíritos de Luz,
Mas, nós somos os próprios espíritos de Luz!
Somos a nossa própria sabedoria e amor!
Somos seres Divinos de Deus aqui na terra e,
Futuros seres divinos dos céus!
Não existem espíritos bons aqui, se não, nós mesmos!
Nós somos os Anjos de Deus na terra que,
Aqui estamos por provações!
Aqueles que se batem, se falam, se imitam, são maus!
E existem... Mas são dos enganos que aqui moram...
Se entendêssemos os mistérios...
Mas a nossa própria ignorância nos priva disso!
Nós já nascemos com a divindade de Deus!
Não se deixe enganar jamais!
Para aquele que te sopras, o rebata com a sua Fé.
Para aquele que te enfeita o coração, o acolha em sua alma.
Somos o propósito da existência...

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 3 de junho de 2011


Abaixo dos céus...

“Vivemos em um mundo de engano
onde nos provamos de tudo,
e tudo hás de nos ser provado.”

(Poeta Dolandmay)

quinta-feira, 2 de junho de 2011


UMA PALAVRA

Deus não deseja que esperemos
cair nada de os teus céus!
A voz Dele é a nossa força e sabedoria...
“Faça, que eu os Abençôo, disse o Senhor.”

Deus fala por mim!
Assim eu julgo tudo que escrevo...
Pois sinto que, a alguém Ele quer falar...
Se não a mim mesmo.

A minha alma canta o Amor que sinto pela Vida!
Se pudéssemos desvendar os mistérios...
Mas algo há para nós, e viveremos...

E vivendo...
Que os medos não nos atormentem...
O nosso Deus e seus anjos são maiores!
Confortem-se Neles.

(Poeta Dolandmay)