domingo, 1 de março de 2015


Último verso


Por versos, eu te compus, amor!
Por amores verdadeiros, puros...
E te acabei na solidão, eu juro
Que ingênua não será mais essa dor.

Será qual o teu céu de esplendor,
Como a cor dos mamais maduros,
Será como os fantasmas, conjuro,
E da paixão ríspida por uma flor.

Jardins de florais altaneiros, leve,
Branco como um inverno em neve
Será este meu vazio na escuridão...

E nas noites plenas dos teus prazeres
Não ouvirás por melodias, dizeres
Os meus versos de amor e de ilusão!

(Poeta Dolandmay)