quarta-feira, 22 de maio de 2013



O meu conforto

Sol poente... noite fria! Cá estou! Sou eu.
Eleva-me à fragrância da flor morta...
Que do dia, me restou a vossa porta
Por voltar à luz bendita que morreu!

Sou do teu conforto de saudade
O teu grito erguido em trevas de infinito...
Prega-me à cruz da insanidade
Que sou de ti a história curta de um mito!

Sou eu! Cá estou! Abra-me seus espaços,
Minha cruz, onde morre a minha dor,
Que já breve volta à luz os meus cansaços...

Noite fria... solidão! Oh, meu amor!
Dá-me o conforto dos teus braços...
A ilusão dos meus instantes de primor...

(Poeta Dolandmay)

Nenhum comentário:

Postar um comentário