sexta-feira, 18 de junho de 2010


À MINHA METADE

Enquanto eu viver de calor
no meu demente coração,
ser-te-ei de a luz mais clara
dos astros quentes dos céus.

Enquanto me for de primor
a minha atrevida paixão,
ser-te-ei do tempo que rogas
na luz clara da verdade.

Enquanto for plena em mim
toda a ambição perfeita,
aos teus olhos humanos,
ser-te-ei da densa claridade.

E quando, oh minha querida,
sob a terra fria da vida
o meu corpo vier a dormir,
ser-te-ei de intenso fulgor.

Pois de mim já és toda a luz,
toda a divindade em luz
que hás ao imenso esplendor.

(Poeta Dolandmay)

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