domingo, 11 de abril de 2010


Um grito de saudade

Por tudo que me foste em verdade,
Guardei-as, no meu peito, triste.
E quando me vêm à saudade
Ai, que o seu amor não existe!...

Por tudo que me foste em lealdade
Dentro do meu peito persiste
As lágrimas de sangue e maldade
Deste amor que em mim resiste.

Falo-lhe da paixão que me deste,
De quando em vaidade a fizeste
Ser uma saudade plena e infinita.

Mas de fato que eu a amava tanto
É que hoje eu espalho o meu pranto
Sob a voz que a minha alma grita!

(Poeta- Dolandmay)

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