sexta-feira, 16 de abril de 2010


MEUS SEGREDOS

São dias de pranto, desalento, dias de dor!
Não há luar, não há luzir, não têm vida...
Não há paixão, são ambições perdidas,
São pobres como um outono em desamor!...

Meu coração é um despovoado sem fulgor
Perdido nas entranhas ensandecidas...
Em murmúrios, e de alma enlouquecida,
É um deserto desgraçado, e sem Amor!...

São dias impregnados, estiados, de morte.
Não há atilamento nos ermos da sorte,
Não há alaridos que espantem os medos...

Evadem-se as esperanças da noite calma...
Os ventos sussurram na minha alma...
São meus dias de treva, "os meus segredos"!

(Poeta Dolandmay)

2 comentários:

  1. Meu querido poeta..quando segredos viram versos, se tornam um deleite que toca o coração, pois quem não os tem?
    Uma sexta florida...abreijos, guida

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  2. Meu amigo
    Como o seu poema fala por mim...adorei.

    São dias de pranto, desalento, dias de dor!
    Não há luar, não há luzir, não têm vida...
    Não há paixão, são ambições perdidas,
    São pobres como um outono em desamor!...

    É como eu me sinto

    beijinhos

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