segunda-feira, 29 de novembro de 2010


PRECE À SOLIDÃO

Solidão, que nos cega os sentidos,
Vem como uma lua negra e morta
Aos ventos murmurando à porta
Dos ouvidos plácidos deprimidos.

E, nos sussurros tenros atrevidos,
Que os são das trevas que nos corta
Guarda os dias brancos e suporta
Os lamentos aos tempos perdidos.

Solidão, que há séculos é virtude,
Que ao coração nos prega e acalma
A vida em ambição à juventude...

Vêm aos ventos e retorna à palma
Para que a noite não padeça e mude
Nas fortalezas do sentir... da alma.

(Poeta Dolandmay)

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