quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


AO ANJO CELESTE

Anjo branco, dos céus em bandeiras,
De o teu fulgor que o faz iluminar
Clareia os montes ao brasão de luar
Como as invídias vozes de faceiras...

Damas das rosas! As que mais queiras,
Coração em pedra que o deixa amar
O cadáver orgulhoso, que as faz cegar
Aos teus murmúrios às vidas inteiras...

Cegas! Mas, às mãos, são como viver
Em meio as suas crepitantes fuselas
Que rogam e cantam... sem vos deter!

Místico ufo, do crepitar das estrelas,
Em séculos benditos do amanhecer,
Escuta-me! Lá adiante, às vozes delas...

(Poeta Dolandmay)

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