quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


DESÍGNIO

Hão de brilhar as estrelas
ao espaço dos céus obscuros
e orgulhosos, e frios.

O astro bendito há de se por
entre a vida, entre o amor.
Amor complexo,
de esperança, e de justiça.

E esta voz trêmula que vaga
aos meus ouvidos cálidos,
há de me esquentar a alma
e os pés, e as mortalhas mãos.

Há de se erguer a lua
aos meus sentimentos de dor,
de aflição, e de medo.

E há de o tempo renascer
mais terno, mais doce, e quente.
O meu tempo, de promessas,
e de sonhos que não morrem.

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. E ainda bem que os teus sonhos não morrem poeta, caso contrário, o que seria da poesia nossa de cada dia não é mesmo?
    Adorei conhecer teu Blog. Ele é lindo e os poemas encantadores!
    Um grande beijo e uma bela tarde!

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