sábado, 20 de novembro de 2010


CLAMOR

Peço-te perdão do que sou.
Peço-te perdão do que me acham.
Nunca fui de mal algum.
Nunca fui o que me quiseram.
O que vivo é amor.
O que eu não tenho é a vida.
O que escrevo é o meu temor,
a minha pobre solidão.
Eu sei que tenho muitos amores,
mas me falta muito ainda.
Em seu jardim há muitas flores,
mas no meu há um vazio
que eu tanto busco completar.
Não me tente compreender
porque nesse mundo eu não estou,
apenas ando a vaguear
por completar o que eu não fui...

(Poeta Dolandmay)

2 comentários:

  1. Poeta

    Simplesmente divino o seu poema...sentimentos que guardamos na alma e em palavras o deitamos ao vento.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  2. Muito lindo este Poema,e com certeza,serve para todos nós,em algum momento da vida!
    Você é um poeta maravilhoso
    beijos
    Sisi

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