quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Seres ao vento!

Andam loucos e desgastados por mim
Todos estes seres malditos de ilusão!...
Rogam como porcos imundos, por o fim
De os meus dias a destruir meu coração!

Fracos, como penas de gansos ao vento,
Como vozes a suplicar na noite fria...
Seguem-me ao luar, rogam-me lamento
Por as tuas mortiças ilusões a luz do dia!

Não sabem que sou um Poeta destemido,
Que por as almas todas sou concebido
A livrá-las das maldades dos olhos teus!...

Ou, talvez, não saibam que eu sou ainda
O ser que podes beijar-lhes a face linda
Quando rogarem por eles mesmos a Deus!

(Poeta- Dolandmay)

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