quarta-feira, 20 de janeiro de 2010


Compaixão ao destino

Como podes viver em desespero pleno?...
Vives por desengano a te curar na alma
As melancolias, no afim, de fazer-te calma
Em beber o líquido do teu próprio veneno.

Desgraçado, estranha voz, peito pequeno
Que rompe os dias, que não me acalma;
E, a confiar na crença miserável da tu’alma
Com a tua água em solver eu te condeno.

Olhas para o mundo e vejas como é triste...
Viver por compaixão, sabes que não existe
Os dias que tanto queres p’ra se findar!...

Sabeis que este sentimento que te devora
Viverás por todo o tempo, não só por agora
Porque o destino que o guia faz-te amar!...

(Poeta- Dolandmay)

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