quarta-feira, 6 de junho de 2012



Os meus versos

Na elação fúnebre das vozes displicentes
Cânticos mortos se erguem em amores
Rompendo os aspectos fúlgidos doentes
E de bálsamos puros renascem as flores...

Dos meus sentidos frígidos descontentes
Espectros que me rondam em ardores
Levantam-se em enigmáticos fulgores
E do meu corpo se apossam... Frementes

... Os indizíveis atos que me envolvem,
Que sem paixão em meu peito dissolvem
Elevam-se em desejos estáticos de dor...

E os meus jardins conspirados, impuros,
Imprecados por abantesmas conjuros
Ressurgem-se em cânticos vivos de amor...

(Poeta Dolandmay)

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