quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


À MULHER DOS OLHOS CAÍDOS

Quando os teus olhos eu vi cair ao tempo,
Embocados aos raios de sua tristeza;
Solidão oculta, do coração, que pulsa lento...
Cantei-lhe, o cântico infindo da destreza!

Quando eu te vi as sombras, amargurada,
Braços estendidos e os pés cruzados,
Estendi-lhe a rosa branca amortalhada,
Que a tanto desejaste, em seus brocados...

Vaga, oh, mulher, com o teu vestido azul,
Mistura-se em meio às estrelas do sul,
Porque o oiro do norte não te pertence mais!

Agora, é branda a tua amargura, e morta;
São suas lágrimas de amor que me conforta
Dentre a minha alma a escrever-te a paz!

(Poeta Dolandmay)

2 comentários:

  1. oi querido..está lindo seu blog.. amei cada cantinho.
    poesia maravilhosa.. traduz tanta dor.. perfeita.. vc é The Best.. beijo..

    ResponderExcluir
  2. Amo de paixão todos os seus textos poéticos...

    ResponderExcluir