sexta-feira, 1 de outubro de 2010


TROVADOR

Solte-se, Poeta!
Crie o seu grito sem medo,
Aprofunda-se nas suas palavras,
Pois a sua alma é imensa!
Olhe pra mim, quem sou eu?
Um ser sujo, com roupas rasgadas
E com um cheiro químico,
No entanto, solto o meu grito;
Porque em mim tenho a dignidade da alma!
O que os outros pensam?
Não me importa!
(São hipócritas comedores de almas)
Na minha, há o veneno dos deuses
Que o meu cerne confia!

(Poeta Dolandmay)

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