terça-feira, 30 de abril de 2013


Foto: Lee-Jeffries


Faz-se notar

Se vos me notarem sorrindo e cantando
Com uma aparência tão leve;
Pois, ao meu peito a dor que tece,
Já é ela muita! Na face, engano!

O sol é distante de mim, mas é ufano
Ao meu cerne vestido em neve...
Sorri o meu corpo humano!
Canta a minh’alma, tão breve...

Sou de muitos fantasmas! Sou facundo!
Os meus sentidos transmutam...
A minha voz é confusa... No mundo...

Cantem e sorriem comigo... Sou engenho
De dores convulsas! Iludam
Estes raros instantes que tenho...

(Poeta Dolandmay)

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