terça-feira, 23 de abril de 2013


Foto: Lee-Jeffries


Elevado

O sol escaldante é do meu deserto.
Somente meu! No amargo da minh’alma
Resoluta... Que abraça, que acalma
Os gritos do meu peito aberto!

Ouço diante das penumbras, palmas
Das minhas mãos trancadas... Que certo
Desenha o mal que não acerto
Ao rebatar do meu cerne a talma!

O manto alvo é do meu conforto!
Nada que eu suplique será certeiro amor...
Sou de um mundo impuro e absorto...

Pra que endoidecer? Eu vou andando...
Nesse caminho pleno e de puro ardor...
Aos revolutos sóis que me vão gritando!

(Poeta Dolandmay)

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