sábado, 21 de janeiro de 2012


A voz e o Poeta

Como posso estranha voz que me guia,
Eu gritar pro mundo o vosso amor e chorar
Se a cada instante me fenece a alegria,
Se a cada instante à minha boca é sangrar?

Nos meus olhos já não há lágrimas... Fria
É a minh’alma, o meu coração já não é amar...
O mais alto que o sol esquenta, à esguia,
São meus pés calços que já não é suportar!

“Perguntas sem que me entendesse direito!
Nos céus, meus sons cantam estrelas...
Na terra, teus murmúrios me são de amor!

Deus deu aos teus cantos o coração perfeito!
Que invocas, em mim, às cantigas belas
Pra gritar em ti, oh, meu Poeta esplendor!”

(Poeta Dolandmay)

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