quinta-feira, 19 de janeiro de 2012


Saudade...

Dizer o que sinto talvez seja incerteza.
Aloucada aos meus versos passa à dor...
Quisera ser o tempo do nosso amor;
Convulso, insensato, pranto e tristeza,

Mas alto em vaidade, paixão e beleza.
Se porventura em razão fosse eu pecador,
Pudera teus pejos sem voz de primor?
Ó saudade, que perdure a tua nobreza!

Pois assim, contudo, sou transloucado!
Vivas de desejos em nós lado a lado
Rompendo as friezas dum sentir breve...

Que insensatas me sejam tuas torturas,
Por alma que te vive nas amarguras
Quais as convulsas letras que te escreve...

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. Não disse? fala por nós, escreve pra nós. Lindo todo esse bailar de palavras. Obrigada .

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