sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


A um Poeta

E vozes interagem o que escrevo!
Na minh’ alma o silêncio corta,
Dizendo o que sou e o que devo,
Dos meus olhos já de água morta!

Sussurros estranhos igual ao meu?
Deuses choram versos mortos...
Não sou de brado igual ao teu!
Só canto as mágoas que conforto!

Nuvens, Poeta, cobrem o meu dia!
O sol de esperança, me é fantasia
Como as preces que clareia e sente...

Os meus segredos, eu te desvendo:
Penso o que pensas d’ alma lendo
O que sou à boca já de toda a gente!

(Poeta Dolandmay)

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