terça-feira, 6 de dezembro de 2011


D’um amor edênico
(O tremor primeiro)

Nada me foste tão breve e inconstante,
Vago e triste... Apenas um momento
De incerteza ao meu ignóbil julgamento,
Ao meu miserável coração amante...

Nada me foste de tão pouco instante,
Trêmulo e hábil, de mutável pensamento,
De inconstâncias precárias e tormento
Ao meu sobrevir de aclamação prestante...

Triunfo extremado, de amor e de orgia,
Paixão e desejo; afrodisíacos odores
Que me inibem, que endoidece e fantasia

O firmamento, do meu corpo honrado,
Notável e humano! E de seus amores,
Nada me foste de melancolias e pecado!

(Poeta Dolandmay)

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