terça-feira, 24 de setembro de 2013


Maior pecado

Imenso amor que ao meu peito guardo,
Tão maior, não há de ser noutra vida
Que a eleve em despercebida,
Que de encantos se caminhe em fardo.

Tão maior, não há de ser em fogo-árduo
Nem de afetos que ao coração não lida,
Que de su’ existência incandescida,
Que dos cânticos que ao sol aguardo.

Amor meu, que dentre paixão me ferve,
Onde não há de me veem leve
Nem aos enganos que o fazem sorrir...

Sentimento louco em que de mim existe
Não há de ser noutr’alma em riste
E nem há de ser maior pecado a vir...

(Poeta Dolandmay)

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