quinta-feira, 27 de junho de 2013

O medo e o Poeta



O medo e o Poeta

De qual vento vieste? Perdido
Sem composto ao chão, vagando...
De qual céu tu vens banido?
Em qual lua o teve amando?

Por qual estrela estás pedindo
Sem engaço de voz chamando?
Por qual amor vem vindo
Em tremente ardor gritando?

“Choras a solidão ao sol do norte
Como cipreste-calvo e, vão,
Vagueia tu’alma ao frio da morte...”

Queres ao meu peito qual paixão?
Do sepulcro já és a sorte
E na minh’alma a imensidão!...

(Poeta Dolandmay)

Nenhum comentário:

Postar um comentário