quarta-feira, 31 de outubro de 2012



Resplandecência

Se nada for de tristeza ou de pecado,
Ilusão e medo são de florir breve...
Que nada em constância se escreve
Na penumbra de um dia ter passado!

E é luz sobre o calvário do terrado.
O tempo cinza é um cair de neve...
Que de existência nada é vil e leve
No primor do imenso sol dourado!

Que são de provar tudo que engana!
Que de sonhos, a paixão profana
No descalvar dos jardins em flor...

E os dias se idolatram em quimeras!
Dos sepulcros, erguem-se primaveras
No perfumar da vida em esplendor...

(Poeta Dolandmay)

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