sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Aos versos de antes...
(Lua irmã)


Saber o que eu era – dantes à vida
Ninguém pode, nem eu a rir...
Pois que falar, já ensandecida
Ponde a minh’alma: não vou sorrir...

Tantos mistérios... Oh, luz guarida!
Perguntei a lua em seu luzir:
Meus versos d’ouro, a chama erguida,
Sabido aos céus já de existir?

Lua responde, em tom grosseiro:
Saber Poeta! Que sou mais formosa
Que as estrelas de seu cruzeiro,

Que sou mais luz que uma rosa,
Não mais que a ti, – que é verdadeiro!
“................................................”

(Poeta Dolandmay)

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