segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Sabatina

Não vou dormir sem me deixar existir
No tempo que ganhei de presente.
Fez de tua presença uma esperança
O amor de quem sou dependente.

Não quero ser um destroçado na vida,
Quero ser amado no mundo.
Meu coração é um cerne amargo,
Mas meu sangue é vermelho profundo.

Quero acordar com o branco da lua,
Com os cânticos divinos do céu,
E nas colheitas que em mim perpetua
As flores d’um jardim sem mantéu.

E neste tempo que não faz amar,
Tão cruel, tão desumano, neste temor
Quero jogar minhas túnicas ao mar,
Quero provar o que Deus me deixou.

(Poeta Dolandmay)

Um comentário:

  1. Dolandmay, gostei muito de ler os teus poemas, são sensíveis e falam à alma.

    Abraços fraternos

    Luzia
    http://evivendoquesevive.blogspot.com

    ResponderExcluir