quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Motivo

Por tudo aquilo que eu fui, que eu sou, e serei
Na distância em que o infinito me guarda...
E por tudo aquilo que eu ainda nem sei
E do que serei nessa vida que me diz amada
Mesmo assim, às vezes solidão, outras amor,
Mesmo assim, agora sem nada, sem fulgor,
Sem que os dias amanheçam sorrindo,
Sem que à tarde seja de calor, seja sem ar,
Sem que à noite não me tenha o luar,
Mesmo que as cantigas me cantam ferindo,
E os pássaros não voam, as flores não cheiram
E o mar seja cinza, e o sol não aquece...
Eu sei, que tudo é dos céus que me queiram
Sorrindo a prova do que em mim apetece
Sem que num adeus eu venha a abandonar
Aquilo que me foi dado, que me é, que me será
Um viver sem dor, de paixão e de glória...
Por tudo isso, hoje, me deixa a memória
Que sonhos não morrem e esperança é amar.

(Poeta Dolandmay)

3 comentários:

  1. LINDO POEMA!
    DIFICIL E DIZER QUAL NÃO E LINDO!
    PARABENS DOLANDMAY!
    BEIJINHOS DA TUA FÃ
    ROSANGELA

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  2. Estou encantada!!! lindo!!como tudo que você escreve!! levei comigo "Submisso" Parabéns amigo!!

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  3. Mesmo que o amor, as vezes nos dê as costa, nos castigue...vale a pena sonhar.
    Lindo poema meu amigo querido.
    Uma ótima noite.
    Um grande abraço.

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