sábado, 16 de julho de 2011


Dilúculo

Luz da manhã
Como o ouro da montanha alta,
Intocável virgem,
Conforto da noite morta...

Sonhos à brisa fresca
Beijando a face das flores,
O verde das árvores,
A alma vagante da noite...

Calor do sol
Aquecendo os túmulos brancos
E os negros, e os perdidos
Na esperança do conforto...

Luz da manhã
Como a face dos anjos eternos,
Dos sonhos inocentes,
Das estradas silenciosas...

Mesmo o meu corpo frio
Desconhecido aos céus,
Nas promessas eternas do tempo,
Elevai as minhas grandezas...

Luz da manhã,
Que os teus sorrisos eu não perca
Nas horas do dia,
No crepúsculo da vida...

(Poeta Dolandmay)

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