quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


À POETA DA ROSA BRANCA

“Quando disseste que me beijavas, mulher,
aos sóis que não te vias, nas noites
em que, em ti eram infinitas;
bendita era a solidão que te acompanhava.
Pois nela, raros beijos eu te dava, inflamados
de amor, e de paixão...
O teu corpo, tão quente era em mim...
E os teus versos, tão claros eram aos meus ouvidos.
A tua boca eu sentia, no beijo que não davas.
E nada do meu amor te era engano.
Tanto que eu a amava, e tanto ainda eu a amo!
E a rosa branca que carregas, contém a fragrância
dos amores reais de meu espírito,
que, agora, aos inversos, em suas mãos estão
há séculos, oh bela, onde fomos condenados...
E a eles, dignos teremos que ser.
“ELES” que nos rondam, e nos guiam aos céus.”

(Poeta Dolandmay)

“In mistérios”

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