sexta-feira, 24 de setembro de 2010


NAS FORMAS DOS SENTIDOS

Será que alguém viu
A minha vida detrás, nos céus
Quando ainda era por véus
A minha cabeça coberta,
Quando ainda não estava certa
A minha vinda ao mundo?

Quem poderá me dizer
O que os deuses me guardam,
E também os porquês me afagam
Em meio o meu peito triste,
E ainda o porquê persiste
No meu coração o amor profundo?

Quem sabe eu já saiba,
Mas, não me caiba entender
Antes que termine o caminho
Que eu tenho a percorrer,
Para que, na vida, eu entenda
Que só tenho que amar, e viver...

(Poeta Dolandmay)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


D’UM AMOR DE ERAS

Mulher, o nosso tempo acabou.
E em meu coração apenas ficou
Toda a solidão, todo o vazio;
Porque por todas as coisas
Há apenas uma por qual teremos que pagar,
— O próprio sentimento.
Que isso me seja recompensado na alma,
E que essa dor me seja justa,
E quando entenderes o meu amor
Que volte, pois ele, jamais a deixará!
Ele só te fez bem, e não mal,
E lhe fará bem por todos os seus dias.
E ninguém mais o achará;
Porque o seu valor é mais do que o ouro
E destinado foi ao seu fulgor;
Porque tu és de mim todo o esplendor,
Toda a luz, por todo o tempo que se faz,
Sobre o mar, e sobre a terra.
E quando eu a tiver no infinito
As lágrimas em seus olhos não haverá;
Porque o meu amor te será mais!

(Poeta Dolandmay)

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


TU ÉS DE MIM TODO O AMOR

“Fazeis do seu inimigo o seu amigo;
porque o seu inimigo lhe deseja a Morte.
Se bem estiver com o seu amigo,
não o pagará com desejos maus da mesma morte,
mas o desejará a eternidade inteira!”

(Poeta Dolandmay)