Será que alguém viu A minha vida detrás, nos céus Quando ainda era por véus A minha cabeça coberta, Quando ainda não estava certa A minha vinda ao mundo?
Quem poderá me dizer O que os deuses me guardam, E também os porquês me afagam Em meio o meu peito triste, E ainda o porquê persiste No meu coração o amor profundo?
Quem sabe eu já saiba, Mas, não me caiba entender Antes que termine o caminho Que eu tenho a percorrer, Para que, na vida, eu entenda Que só tenho que amar, e viver...
(Poeta Dolandmay)
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
D’UM AMOR DE ERAS
Mulher, o nosso tempo acabou. E em meu coração apenas ficou Toda a solidão, todo o vazio; Porque por todas as coisas Há apenas uma por qual teremos que pagar, — O próprio sentimento. Que isso me seja recompensado na alma, E que essa dor me seja justa, E quando entenderes o meu amor Que volte, pois ele, jamais a deixará! Ele só te fez bem, e não mal, E lhe fará bem por todos os seus dias. E ninguém mais o achará; Porque o seu valor é mais do que o ouro E destinado foi ao seu fulgor; Porque tu és de mim todo o esplendor, Toda a luz, por todo o tempo que se faz, Sobre o mar, e sobre a terra. E quando eu a tiver no infinito As lágrimas em seus olhos não haverá; Porque o meu amor te será mais!
(Poeta Dolandmay)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
TU ÉS DE MIM TODO O AMOR
“Fazeis do seu inimigo o seu amigo; porque o seu inimigo lhe deseja a Morte. Se bem estiver com o seu amigo, não o pagará com desejos maus da mesma morte, mas o desejará a eternidade inteira!”